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domingo, 24 de junho de 2007

Feira Erótica.


Em economia há uma paradoxo, de resto bastante aplicável ao resto da vida, chamado paradoxo do valor. Segundo esse pardoxo, um bem terá mais valor quando mais raro for.


Nos últimos dias tem aparecido em todos os jornais e telejornais peças sobre uma Feira Erótica que se realizou em Lisboa. Hoje a SIC dedicou alguns minutos do telejornal a explicar os detalhes da feira. 

A conclusão que habitualmente se tira desta coisas é de que o sexo hoje em dia é mais valorizado do que quando a virgindade e a pureza eram consideradas virtudes. Contudo isso é claramente mentira. Hoje em dia o sexo é algo tão banal que não tem valor nenhum. É uma mera satisfação de um instinto, tal como comer ou ir a casa de banho.

Quando qualquer jovem católico afirma que prefere esperar pelo casamento, ouve habitualmente como resposta "Tu não sabes é o que é bom". Mas é ao contrário, exactamente por sabermos o que é bom que preferimos esperar, para que seja realmente uma coisa grande e importante e não mais um acto de rotina, como lavar os dentes ou tomar o pequeno almoço. Nós queremos que o sexo seja uma experiência fantástica, sinal de amor e de união, não uma mera satisfação hormonal.

Nós recusamos-nos a ser animais que agimos sem controle, só procurando uma satisfação imediata. Recusamos-nos a tratar o corpo como mero objecto (o nosso e o dos outros). Por isso os católicos tentam viver em virgindade e pureza. Não por desprezo pelo corpo e pelo sexo, mas exactamente pela importância que o corpo e o sexo têm na nossa vida.