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quinta-feira, 8 de junho de 2017

Raquel Abecasis: Uma Nova Esperança.





A política é, ou melhor, deve ser, uma forma de serviço. O empenho político deve ser o empenho na res publica, na coisa pública. 

Hoje a política e os políticos são olhados com descrédito. É comum a frase “eles são todo iguais”. O cidadão comum tendencialmente olha para os políticos e vê neles alguém que apenas procura poder e dinheiro.

É evidente que esta imagem é injusta. Que existem na vida pública muitas pessoas verdadeiramente empenhadas no bem comum. Pessoas para quem a política é uma missão. Infelizmente também existem muitos que se servem da política como forma de ascensão social, de ganhar poder e dinheiro. Os partidos são muitas (demasiadas) vezes porta de acesso para ambiciosos em busca de uma boa (e fácil) carreira.

É por isso sempre uma agradável notícia quando um partido demonstra abertura à sociedade civil. Não querendo ser injusto para todos aqueles que se dedicaram toda a vida ao serviço público, é sempre refrescante ver participar na política activa pessoas que têm uma carreira fora dela. Pessoas para quem a entrada na política é claramente um sacrifício e um serviço que desejam prestar à sociedade.

O CDS tem demonstrado ao longo do tempo uma enorme capacidade de renovação e abertura à sociedade civil. Prova bastante seria a própria Assunção Cristas, que entrou para a política apenas depois de ter participado na campanha contra o aborto em 2007. Mas mais exemplos podiam ser dado como Isabel Galriça Neto ou Paulo Núncio.

Foi por isso com muita alegria que vi que mais uma vez o CDS decidiu apostar na sociedade civil ao apresentar Raquel Abecasis como candidata à Junta de Freguesia das Avenidas Novas em Lisboa.

Raquel Abecais, filha do antigo presidente da Câmara de Lisboa, Nuno Krus Abecasis, é jornalista da Rádio Renascença há quase trinta anos. Construiu uma carreira como jornalista política, sendo reconhecida como uma das grandes especialistas da área. Directora-adjunta da Rádio Renascença, Raquel Abecasis abandona a carreira que construiu para si para se dedicar à causa pública.

E fá-lo com a coragem que lhe é conhecida. Antes de mais já anunciou que vai entregar a sua carteira de jornalista. Ou seja, atira-se para um novo desafio inteiramente. A sua candidatura não é apenas uma “diversão” ou um modo de ganhar notoriedade (que não precisa) mas um verdadeiro compromisso de dedicação à política. 

Depois não se limita a trocar um bom cargo na Renascença por um cargo melhor num qualquer gabinete de ministro ou na direcção de uma qualquer empresa pública, como tantos outros colegas de profissão já fizeram. Raquel Abecasis entra na política apresentando-se a votos, não fazendo depender o seu sucesso político da boa vontade da direcção partidária, mas da decisão do povo. Fica claro que a até agora jornalista não veio à procura de uma qualquer sinecura dispensada pelo poder, mas para servir.

A candidatura de Raquel Abecasis, que assinala o princípio da sua carreira política, é um sinal de esperança. Ainda há no nosso país pessoas dispostas a servir na política, com espírito de missão e sacrifício. Pessoa inteligentes, capazes, com uma carreira estabelecida, que estão dispostas a servir nesse mundo ingrato e difícil que é política nacional.

Com a candidatura de Raquel Abecasis à Junta de Freguesia das Avenidas Nova ganha essa freguesia e o CDS. A freguesia porque tem a possibilidade de eleger uma mulher séria, trabalhadora e competente. Ganha o CDS, não apenas pela candidatura forte que apresenta, mas por passar a contar com a colaboração de uma pessoa inteligente e experiente. Mas sobretudo ganha a política nacional que passa a contar com Raquel Abecassis para trabalhar e servir o país.

Desejo que esta candidatura seja apenas o primeiro passo para uma longa e vitoriosa carreira política de Raquel Abecasis. Portugal e a política portuguesa precisam de políticos assim: corajosos, sérios e dispostos a arriscar servir o bem comum.

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